A ABREE (Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos) teve grandes avanços em 2017, com saldo positivo, conta seu diretor-presidente, Vanderlei Niehues. “Tivemos o ingresso de mais fabricantes e realizamos estudos importantes para o setor, a fim de aprimorar a operacionalização do sistema de logística reversa pós-consumo.”

Foi realizado pela ABREE um estudo detalhado sobre os custos da operação e os impactos que trarão para o setor caso não sejam atendidos os pleitos essenciais para a implementação da logística reversa. O resultado mostrou que, sem a aprovação desses pontos, será proibitivo para a indústria implementar a logística reversa.

Entre os pedidos estão o reconhecimento da não periculosidade do produto eletroeletrônico no pós-consumo e no transporte e a necessidade de um documento final único para o transporte dos aparelhos, para não haver problemas nas fronteiras entre os Estados. ‘A operação de logística reversa precisa ter incentivos em toda a cadeia para evitar a bitributação e o desestímulo da reutilização dos materiais obtidos no processo”, explica o executivo.

O mais significativo dos pleitos, porém, é a instituição de um mecanismo com o objetivo de financiar o sistema de logística reversa, prezando a transparência no custo desse processo no ato da compra de um novo produto pelo consumidor final. “Em outros países, é denominado de taxa visível e fomenta a cadeia de ponta a ponta”, destaca Vanderlei, que promete continuar com os projetos-pilotos visando à implantação da logística reversa para os produtos no pós-consumo.

Fonte: http://grupoeletrolar.com.br/revista-eletrolar-news/ed123.html